Estação Central do Brasil:
A estação ferroviária Central do Brasil, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, é a estação de trem mais conhecida do Brasil. Já foi chamada de Estação do Campo, Estação da Corte e, até o ano de 1998, de Estação Dom Pedro II, denominação pela qual também é conhecida.
A estação foi inaugurada em 29 de março de 1858, com uma viagem feita com a comitiva imperial. O prédio foi reformado anos mais tarde e demolido nos anos 30. A estrutura atual começou a ser erguida em 1935, com um corpo principal de sete pavimentos, uma torre com 28 andares, 134 metros de altura e plataformas de trem. Em 1943, foi inaugurada a nova estação inspirada no movimento artístico art déco, com o grande relógio de quatro faces. No entorno foram criados terminais para ônibus e metrô integrados à ferrovia.
Hoje, da Central do Brasil saem trens de diversos ramais ligando o Centro aos demais bairros da Zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro, além dos 11 municípios da Baixada Fluminense. Cerca de 600 mil pessoas circulam pela Central do Brasil por dia. Tornou-se um verdadeiro centro comercial e um ponto de encontro entre amigos. São inúmeros serviços, além de entretenimento e diversão.
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Estação Júlio Prestes:
A imponente Estação Júlio Prestes, um dos cartões postais de São Paulo, foi projetada pelo arquiteto Cristiano Stockler das Neves e levou mais de dez anos para ser construída, entre 1926 e 1938. O complexo nasceu da necessidade da antiga Estrada de Ferro Sorocabana em construir uma nova estação mais adequada ao transporte de passageiros e em harmonia com a arquitetura da cidade no início do século XX. A riqueza do café impulsionou o empreendimento.
O primeiro edifício chamado de “Estação São Paulo”, que ficava na esquina das hoje ruas Mauá e General Couto de Magalhães, foi inaugurado em 1875. Ali, funcionou até 1914. Restaurado, o edifício acabou se transformando no Museu Estação Pinacoteca.
Até 1951, a estação manteve o mesmo nome original: São Paulo. Desde então, passou a ser denominada Estação Júlio Prestes, em homenagem ao ex-presidente do Estado de São Paulo e presidente do Brasil eleito pelo voto popular em 1930, mas impedido de assumir o cargo por um golpe militar no mesmo ano que constituiu uma junta militar e concedeu o poder a Getúlio Vargas, líder das forças revolucionárias.
O complexo da Estação Júlio Prestes segue marcando sua presença na cidade, contribuindo com a cultura, a arquitetura e a história, além de servir milhares de passageiros que utilizam os trens da Linha 8-Diamante da CPTM.
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM
Ponto turístico e um dos poucos monumentos históricos da cidade tombado como patrimônio nacional, a Estação da Luz, hoje operada pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), completou, no dia 1º de março de 2011, 110 anos de existência. Cantada e descrita em verso e prosa, retratada em diversas manifestações culturais, exposições fotográficas, cartões postais, novelas, minisséries e até mesmo em propagandas comerciais, a edificação foi ponto fundamental para o desenvolvimento da cidade no século XX.
Além de embelezar a cidade com a sua arquitetura inglesa, de forte inspiração vitoriana, a Estação da Luz ainda hoje exerce papel tão importante quanto o da sua origem, no início do século passado, quando o principal objetivo era escoar a produção de café para o porto de Santos. Atualmente, mais de 400 mil pessoas circulam pela estação.
Durante esses anos, sua imagem foi se fixando como símbolo de São Paulo. Seu conjunto arquitetônico não é só um referencial urbano, faz parte da vida do município.
A Estação também oferece acesso à diversas atrações culturais de São Paulo como a Pinacoteca, o Museu de Arte Sacra e a Sala São Paulo. Além disso, o prédio da estação abriga em seus andares superiores o Museu da Língua Portuguesa.
O primeiro prédio da Luz ocupava uma edificação acanhada e era chamada “Estação São Paulo”. Só a partir de 1901, data de inauguração do prédio atual, é que ela foi denominada Estação da Luz.
Fonte Revista Cofi Digital - Correios
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